Porra, tem sido difícil me desligar energeticamente. Render-me gentilmente, abdicar, abandonar, renunciar. Resignação ao mesmo tempo em que andar pra frente criando um novo Eu. Tentar não olhar o passado, não virar uma estátua de sal. Pensava, penso, pensei que ficarmos juntos seria minha redenção. Talvez mais pra frente eu entenda o “por que” desse distanciamento, dessa ideia de que não vou te ver nunca mais. Entenda porque nossos caminhos se cruzaram, admirando de longe um quadro. Vendo, observando ao longe e mais profundamente sua nuance de cores e traços. Eu me apoiei na sua intimidade. Em quem é você no pedaço bonito de sua alma que se deixa mostrar. Esse platô efêmero, como você mesma disse. Eu ainda brilho no espelho daquele seu olhar. Ainda não descobri qual distância nos unia e qual espaço nos separava. Hoje ainda, não consigo ver, mas lamento. No matter how hard I try... É como tentar destruir a idéia de um sonho. Desconstruindo.
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Comentários
penso que você é um grande idiota
tende piedade...
Sois frágil como uma borleta,
doce como uma abelinha.
Adoro-te pra sempre, e eternamente...
Gustavo