Para João Flor de Maio Kadiwéu




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grafismo dos povos Kadiwéu

O chá estava bom?

Prosa que saí feito golpe de judô, um Joyce tropical. Kamikaze plácido e domingos, Nicholas Economou. Poetas, filósofos gregos, que vale velho ser perfeito? Melhor morrer novo pleno. Ando navalha de “la leche”. Gilette, gis-de-cera, leche niegro, que me vale? Melhor pior? percebe?, que difere? A dor que perpassa o corpo, a sede? Espinosa vida é Deus na terra, Deus em tudo, no eus sem d maiúsculo. Nos mesmos nós, apoucadamente mudos. Aperte o tempo, marujo, o vento açoita ao norte. Cuidado com esses cristais, tal tábua te diverte? má sorte. Tubarões da old Brecheret. Ensopado lenta-boca-nhada-[mente] far from seu leito cristão farão de si seu Sísifu, daí você se fode.

Absurdo! Absurdo!

Não queira enganar a morte, semanticamente in off.
Saiu de mim um dedo cortado numa oitava dupla de Argerich. Um bom papo de cavalheiros e o silêncio polissêmico in a dawn. Um bom papo de cavalheiros edificações e prédios, Um bom papo de cavalheiros orquestrado e polifônico. Sinfônica de mil dizeres divida sem dividir a serpente.
Um quê a menos soma e uma pausa tudo muda. Tudo parece binário. Um buquê de cidreira, Flor de Maio. A mística prosa troveja, ignota voz surgirá no fraseado. A rosa do p sem o p da prosa. O partir sem partitura, tua voz graceja.
Um João sem Cage, sem gaiola graças ao grande Buda. Tudo será natural in the silence of a dawn. Eles, pianistas do sobrenatural, veem tudo que fazemos. Nossas teclas são donas de letras, as deles são brancas e pretas. Uma rosa vermelha na sexta, a paz azul claro Sonntag aos domingos, der heilige Ruhetag o dia sagrado de descanso. Sábado é dia besta, casam meninos incautos. Queria dizer que:

__ você aí de gravata lilás. Serás feliz pelo sonho de sê-lo. O casal sorridente, vai se distanciar em pouco tempo. Ele vai encontrar outra, e você morrerá solteira-sem-filhos.
O de olhos verdes e suspensório vermelho, alva cabeleira. Vi que abarcaste as estações da baixinha e sabes já que tudo é provisório. A via-vida por ela mesma, no substantivo-social feminino ou masculino, fenomenologicamente, é apenas uma questão de léxico. Real-idade à moça não se pergunta. Only the young die young. Sentido? RUMO!? frente > o point of view independe. Up-side-down o clown de Shakespeare também fenece.

Esqueça cueca, vista as calças, há formigas na minha cama pisa nu céu de Nuremberg.
Onde? Óvnis abduções de letras cultas ocultam. As betas alpha ômegas lambda lambda...
Quão?

Gargalha, ri, como um palhaço que desengonçado chora. Salta gravoche que já vem aurora. Nas suas macabras piruetas d’aço. Com amplexo, simples-[mente] comece agora!
Como pode um pássaro ser feliz em uma gaiola, Flor de Maio? na barganha, Das Bing de Lacan ao pecado da maçã. Arquitete gaiolos mais decentes, e serenos seremos pássaros. Planeje ares solenes onde se possa ouvir Schubert de tênis, três  teses, telex, times. Freud amava Ema, e isso antes não se disse. A abelha diligente não tem tempo pra mesmices, quica lamentações. O dia vem in´[our hora] doce-mente, os próprios definem qualidade, gênero e diferença determina espécie. Não temo a claridade do dia que amanhece, soul um vampiro com saudades e bebo acaçá au avesso de sangue. Quem tudo mede, pode-[alma] detalhamento TCC e turn off.
Oferto signos linguais ipses literes ao sono de João das flores!
Saiu de mim essa necessidade incrível de conversar com um amigo, um João. Poderia ser José. Não é de Jupiter, não Ed Marte, mas daqui donde se tudo pode. No entanto nem sempre algo se abduz, se compressa, comprime, compreende, depois de João e flor um mês de maio.
Onde há tristeza brotará alegria.
O caminho do meio, ao centro, sem fuga, sem forçar o verso centrifugado, sem olho de santo, entretanto.
Nem esticado, nem tão frouxo, se não tocará a corda.
Desejo que siga sempre com seu potencial plenamente exercido, pois segundo Nietzsche, e eu concordamos “a felicidade repousa na consciência de vitória e potência plenamente exercidas”!
Violinado agora, the end.

(ouvindo Bird Parker e Cage’s Landscape)

Comentários

Anônimo disse…
http://www.youtube.com/watch?v=NpkiH76mXzY

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