ambiguidades

Amor ódio
Alegria tristeza
Sorte azar
Cheio vazio
Calor frio
Bem mal
Bom mau
Deus diabo
Vida morte

A vida é cheia de dualismos.
O maniqueísmo rege essa tendência humana de aferir juízo de valor “quando não é um é outro”.
As ambiguidades nos deixam confusos.
As dualidades, dentro de um mesmo círculo, sozinhas circulam a qualquer preço.
A mesmice impera sem querer. A redundância se faz preponderante.
Caminhamos nesse labirinto.
Levamos, nesse labirinto, uns aos outros, essa dor leviana, esse amor conciso, essa razão sem motivo, sem razão, sem filhos, essa sanha.
Essa grandeza tamanha que se pergunta “quão?” sem “quê”, sem “por quê?”, sem “onde?”. Sem mesurar o tempo da dissipação da matéria.     
Sem nego, sem dengo, nem desapego.
Apressa-se em ter o que não compensa. Nega se pensar se vale à pena. Deseja onde não há desejo. Almeja seu último beijo. E eu,
anseio seu seio de morena.



Quando



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