ei
... o caminho da volta é
tão tortuoso quando a ida.
Fogo sobe.
Água desce.
Esse é uma percepção da
natureza.
Esse é um fato
epistemológico. Vulgo o que se afirma através da observação do fenômeno.
Nota mental.
Fatos que ocorrem no plano
de imanência, onde supomos ser/haver/estar/existir a realidade* = Haver/ser/estar/existir...
Onde o sujeito impera nessa frase?
Penso, logo, quem pensa?
Não posso duvidar que eu pense...
Mas veja bem. Duvido que seja o sujeito apenas um ser pensante.
Onde o sujeito impera nessa frase?
Penso, logo, quem pensa?
Não posso duvidar que eu pense...
Mas veja bem. Duvido que seja o sujeito apenas um ser pensante.
“Viventes pensantes” é o
que somos?
No meu entendimento essa
não é a propriedade absoluta que nos diferencia dos animais. O “sentimento” foge
a descrição possível da linguagem. Como a fome, o amor, a saudade.
Sou, por efeito da
cultura, um romântico ultra-romântico.
O bom selvagem.
O medievalismo pulsa na
lamina da minha língua afiada.
O individualismo tangente ao entendimento do ser único.
O individualismo tangente ao entendimento do ser único.
O idealismo como “sonho”
ou ilusão de realidade.
A mulher idealizada pelo
amor romântico e, como escreveu o poeta “sua voragem insaciável”.
A eterna servidão humana,
ou, a civilidade da pequena ética.
O “ser” independe da razão.
O “ser” independe da razão.
A coisa em si de caráter humano.
O vento que enregela a face pode apenas ser descrito qualitativa ou quantitativamente. Visto que a figura básica da linguagem é desenhada conforme a presciência anterior adquirida através da cultura.
O vento que enregela a face pode apenas ser descrito qualitativa ou quantitativamente. Visto que a figura básica da linguagem é desenhada conforme a presciência anterior adquirida através da cultura.
Em casa, na montanha, no
bar ou a beira-mar, várias formas descritivas tomam para si a estrutura
individual de transmissão da mensagem. Conforme o capital cultural de cada
indivíduo. O óbvio ululante.
Enfim, a humanidade *salvo
o sentido relativo de realidade, realmente não carece ser descrita. Sente-se o
que é. É ou não é. Assim como a morte, a vida não pede passagem para seguir
adiante, para as frentes.
Independo ser firme e
forte. Sou fraco e delirante.
A estrutura des-existe.
A estrutura des-existe.
A nuvem passa. As estrelas
curvando-se no céu de hoje me encobrem.
Devo realmente ser aquele homem?
Devo realmente ser aquele homem?
O que se espera da moral
vigente senão a pequena ética entre consensuais.
Sinto que talvez esteja sendo diretamente arremetido ao cais do porto, quando pensava seguir rumo ao mar aberto.
Sinto que talvez esteja sendo diretamente arremetido ao cais do porto, quando pensava seguir rumo ao mar aberto.
Disse-me “você se
abandonou”.
Respondo “não conhece a vida aquele que não viveu a própria morte”.
Respondo “não conhece a vida aquele que não viveu a própria morte”.
A morte no sentido lírico
da palavra. Indescritível, volátil, tal qual poetizaste.
Morte em mim? Quem sabe? Quem,
de fato, poderá dizer o que é vida?
Afinal, proponho um novo Cogito
“quem vive?”
Afinal, proponho um novo Cogito
“quem vive?”
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