Rodrigues
Três poemas para Cláudio
Rodrigues
condenado perto de três estações
quem de nós não dançar
muito _ muito poucos impecáveis
alma tão negra como o dinheiro
que aprendemos na porra da literatura
mas para nós foi bom
brilho de ouro
xadrez recomposto
bobo rima rotina
pica pouca, pouca menina
Leve-nos Astro maior
porém trazido à cornice
fomos a uma balconista
para sobreviver aqui
árvore de Natal cheiro no lavabo
abafa da nossa morte
quem de nós não dançar
muito _ muito poucos impecáveis
alma tão negra como o dinheiro
que aprendemos na porra da literatura
mas para nós foi bom
brilho de ouro
xadrez recomposto
bobo rima rotina
pica pouca, pouca menina
Leve-nos Astro maior
porém trazido à cornice
fomos a uma balconista
para sobreviver aqui
árvore de Natal cheiro no lavabo
abafa da nossa morte
...
Onde está sua mala preta
no qual a estação
fazê-lo Madame
que perfurou
lá susceptíveis cabelos
outras rimas sem fibra
sem cérebro
sem respirar ou suspiro
há provável DNA
ou impressões
fino tecido do real
e sua correção de menino
...
Mamãe nos levou
jardim de infância de manhã
Jogamos a juventude
açaimar a salada
mas a maturidade presas
sorrimos
comi um monte de abominações
arma de vida
e agora vejo
cuidando do mundo
tremo afundado
fac-símile para
solas gastas e
sonhos
caras esperando
sacos pretos
.
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