3º Dia... do you existe mesmo?
Subida da serra
Pra mim, o verdadeiro, se é que dado ao verbo constituir um signo conciso e resumido que não apenas indique (índice, sin-signo indicial), mas represente, de fato, a verdade, enfim, o válido e adequado, apropriado início da caminhada. A parte puxada começava ali.
Paro no ultimo ponto um abrolha água da terra verticalmente.
Dali em diante a subida será mais inclinada e demanda uma hora de ânimo, perseverança, vigor físico e mental e ritmo firme, frequente, contínuo.
Até ali a subida é fácil, apesar do mato alto, apesar de começar a transpor partes relativamente difíceis. Apesar de começar a ver o que te espera logo a frente, apesar de iniciar pedaços onde se fica rente a parede com a mochila cargueira nas costas correndo certo risco de cair, mas logo se chega a essa incrível nascente.
De lá em avisto São Bartolomeu e vejo também a igreja de Glaura. Cidades que são estranhamente mais antigas que Ouro Preto. A igreja de Glaura tem uma característica típica. Uma das torres permanece inacabada. Quando os financiadores portugueses aqui chegavam, em tempos idos, sempre tinha uma das torres pra concluir...
De lá eu posso ver a praça da igreja. Isso sempre me arranca uma boa risada.
Há diante de mim uma grande mata secundaria (mais ou menos 200 hectares) e um horizonte a perder de vista. Vejo com clareza o Pico do Itacolomy, que me lembra dum nariz de frade. E também, à minha estrema esquerda, no alto da serra, vejo o Pico de Itabirito.
Esse é o primeiro vislumbre de amplidão. Fico sentado em um pequeno pedaço de pedra, inclinado a 45 graus. Bebo água o suficiente pra não sentir sede durante a caminhada que devo fazer no alto da montanha.
Lavo-me, me lavo, me levo enleio da mente, junto forças. Despeço-me das estradas que podem me levam de volta pra casa facilmente, preparo de novo minha alma e lavo outra vez meu corpo e bebo água. Lá vou eu!
Meus olhos estão embaçados de lágrimas, estão embriagados de horizonte.
Estou frente a frente à montanha. Agora é subir ou subir.
Foram mais ou menos três enfiadas até abordar a pedra de ponta triangular, onde subo abeirando do vazio. De lá sim, sinto nos pulmões o ar mais puro correr a pleno. De lá sim, vejo o quanto sou minúsculo.
Ali foi que encontramos a bosta do suposto felino. Ali tem espaço bastante que dê pra esticar o corpo, mas não tenho tempo pra tirar um cochilo.
De repente estou no topo! De repente vejo a sombra do gigante, lugar que desejo chegar!
Corro pra ver o outro lado do vale.
Meu Deus!
Como esse mundo é pequeno...
Paro no ultimo ponto um abrolha água da terra verticalmente.
Dali em diante a subida será mais inclinada e demanda uma hora de ânimo, perseverança, vigor físico e mental e ritmo firme, frequente, contínuo.
Até ali a subida é fácil, apesar do mato alto, apesar de começar a transpor partes relativamente difíceis. Apesar de começar a ver o que te espera logo a frente, apesar de iniciar pedaços onde se fica rente a parede com a mochila cargueira nas costas correndo certo risco de cair, mas logo se chega a essa incrível nascente.
De lá em avisto São Bartolomeu e vejo também a igreja de Glaura. Cidades que são estranhamente mais antigas que Ouro Preto. A igreja de Glaura tem uma característica típica. Uma das torres permanece inacabada. Quando os financiadores portugueses aqui chegavam, em tempos idos, sempre tinha uma das torres pra concluir...
De lá eu posso ver a praça da igreja. Isso sempre me arranca uma boa risada.
Há diante de mim uma grande mata secundaria (mais ou menos 200 hectares) e um horizonte a perder de vista. Vejo com clareza o Pico do Itacolomy, que me lembra dum nariz de frade. E também, à minha estrema esquerda, no alto da serra, vejo o Pico de Itabirito.
Esse é o primeiro vislumbre de amplidão. Fico sentado em um pequeno pedaço de pedra, inclinado a 45 graus. Bebo água o suficiente pra não sentir sede durante a caminhada que devo fazer no alto da montanha.
Lavo-me, me lavo, me levo enleio da mente, junto forças. Despeço-me das estradas que podem me levam de volta pra casa facilmente, preparo de novo minha alma e lavo outra vez meu corpo e bebo água. Lá vou eu!
Meus olhos estão embaçados de lágrimas, estão embriagados de horizonte.
Estou frente a frente à montanha. Agora é subir ou subir.
Foram mais ou menos três enfiadas até abordar a pedra de ponta triangular, onde subo abeirando do vazio. De lá sim, sinto nos pulmões o ar mais puro correr a pleno. De lá sim, vejo o quanto sou minúsculo.
Ali foi que encontramos a bosta do suposto felino. Ali tem espaço bastante que dê pra esticar o corpo, mas não tenho tempo pra tirar um cochilo.
De repente estou no topo! De repente vejo a sombra do gigante, lugar que desejo chegar!
Corro pra ver o outro lado do vale.
Meu Deus!
Como esse mundo é pequeno...
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