Saio de casa no escuro com passos de felino
Saio de casa no
escuro
com passos de felino
com passos de felino
Volto às redundantes e recônditas
reticências das curvas... às dissonâncias, ruídos. Renascendo no verso sem
pedir licença, sem preferências, acredita. Confusa me ataca, fico mudo, fico
puto até o fim da festa e os Josés se vão. Detesto despedidas e também detesto
funerais. Eu gosto é da vida. Detesto ao mesmo tempo amo as caras de espanto na
noite noir. Haja caras, haja
metáforas. Acostumei-me a fazer pequenas cirurgias morais. Noites de opulência
fim onde os fins, no final, eram só meus. Fizeram dos lampejos verdadeiros
frangalhos que vagaram sem palavras.
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