Data ou aleatório?
Como montanhas no mar
Dia, não sei. Back to the back. Back to the útero. Não termina quando acaba. Segue-se um longo processo e eu não sei onde estou. Não lembro-me bem onde tudo começou e onde parou. Começar de um ponto que eu não conheço. Quero escrever outras notas. Culpar outras más notas desde o começo. O tempo agora corre lento, ou pelo menos mais lento do que eu imaginava que seria. Minha escrita funciona para mim como uma espécie de sistema de recompensa. Escrever para mim é uma compulsão. Escrevo e a compulsão passa. Mas uma compulsão nunca passa. Encontrar agora uma nova maneira de viver. Para não morrer. Com a própria apatia e a morosidade. O tempo passa. Muito devagar, mas passa. Evitar os mesmos velhos Hábitos. Os mesmos velhos modos. Os mesmos "jeitos de fazer". Fazer igual buscando obter resultados diferentes. A cada ação uma reação... Para cada ação essa insanidade, esse exibicionismo, esse "ter seus olhos nessas letras". O mais próximo que improvavelmente eu estarei de você. A página em branco meio que nos separa. Nós tira um do outro. Deixa longe essa inútil sensação de estar junto. Buscar outro objetivo sem a certeza de atingi-lo. Poxa, minha criança. Vem. And it makes me wonder... Seis meses fechado, mas um dia, vadia, vou falar com você. Agora escrevo. À luz do abajur. Saudade passa um pouco quando escrevo. Agora viver a base daquela velha "porque jaz". Porque já se tornou velha e cansativa memória. Ainda assim um homem deve ter memória. Um homem, uma mulher devem ter alguma memória. Os dois, várias. Somos assim, seres às vezes tão distantes. Meu coração palpita morte mesmo estando são. Vivo em um bairro longe. Um bairro industrial. Um bairro que nasceu à beira de um posto de gasolina na beira da estrada. Quero nascer na beira da estrada também.
A vida que, por assim dizer, pode "andar por si mesma esconde milhares de pequenos desastres particulares.
Agora eu falo outro idioma. Ando cego pelo Brasil, que é o meu bairro. Assisto filmes completos pelo YouTube. Dublados. É terrível e bom ver esses filmes antigos de ação. Uma narrativa, por pior que seja, sempre prende a atenção.
Vamos ver se essas canetas aqui escrevem. Essas que meu irmão levou pra mim na visita. Essas que eu queria fossem as últimas a serem usadas. Elas e esses cadernos de merda que eu também achei que não fosse usar. Não preciso mais colocar data no textos porque assim eles ficam muito "datados". Marcam uma fase como qualquer coisa na vida. Esse caderno tem páginas sem linhas. Completamente brancas como a consciência de um bebê. Infelizmente sou doido com drogas. Principalmente aquelas que me fizeram enlouquecer. Aquelas que de alguma forma preenchiam um vazio dentro de outro vazio. Estava olhando minhas mandingas. Uma à uma. "Só a arte não envelhece"... Tento marcar aqui qualquer coisa que se aproxime de um registro da áurea de um objeto único.
Dia, não sei. Back to the back. Back to the útero. Não termina quando acaba. Segue-se um longo processo e eu não sei onde estou. Não lembro-me bem onde tudo começou e onde parou. Começar de um ponto que eu não conheço. Quero escrever outras notas. Culpar outras más notas desde o começo. O tempo agora corre lento, ou pelo menos mais lento do que eu imaginava que seria. Minha escrita funciona para mim como uma espécie de sistema de recompensa. Escrever para mim é uma compulsão. Escrevo e a compulsão passa. Mas uma compulsão nunca passa. Encontrar agora uma nova maneira de viver. Para não morrer. Com a própria apatia e a morosidade. O tempo passa. Muito devagar, mas passa. Evitar os mesmos velhos Hábitos. Os mesmos velhos modos. Os mesmos "jeitos de fazer". Fazer igual buscando obter resultados diferentes. A cada ação uma reação... Para cada ação essa insanidade, esse exibicionismo, esse "ter seus olhos nessas letras". O mais próximo que improvavelmente eu estarei de você. A página em branco meio que nos separa. Nós tira um do outro. Deixa longe essa inútil sensação de estar junto. Buscar outro objetivo sem a certeza de atingi-lo. Poxa, minha criança. Vem. And it makes me wonder... Seis meses fechado, mas um dia, vadia, vou falar com você. Agora escrevo. À luz do abajur. Saudade passa um pouco quando escrevo. Agora viver a base daquela velha "porque jaz". Porque já se tornou velha e cansativa memória. Ainda assim um homem deve ter memória. Um homem, uma mulher devem ter alguma memória. Os dois, várias. Somos assim, seres às vezes tão distantes. Meu coração palpita morte mesmo estando são. Vivo em um bairro longe. Um bairro industrial. Um bairro que nasceu à beira de um posto de gasolina na beira da estrada. Quero nascer na beira da estrada também.
A vida que, por assim dizer, pode "andar por si mesma esconde milhares de pequenos desastres particulares.
Agora eu falo outro idioma. Ando cego pelo Brasil, que é o meu bairro. Assisto filmes completos pelo YouTube. Dublados. É terrível e bom ver esses filmes antigos de ação. Uma narrativa, por pior que seja, sempre prende a atenção.
Vamos ver se essas canetas aqui escrevem. Essas que meu irmão levou pra mim na visita. Essas que eu queria fossem as últimas a serem usadas. Elas e esses cadernos de merda que eu também achei que não fosse usar. Não preciso mais colocar data no textos porque assim eles ficam muito "datados". Marcam uma fase como qualquer coisa na vida. Esse caderno tem páginas sem linhas. Completamente brancas como a consciência de um bebê. Infelizmente sou doido com drogas. Principalmente aquelas que me fizeram enlouquecer. Aquelas que de alguma forma preenchiam um vazio dentro de outro vazio. Estava olhando minhas mandingas. Uma à uma. "Só a arte não envelhece"... Tento marcar aqui qualquer coisa que se aproxime de um registro da áurea de um objeto único.
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