DESCULPE
Tempo de buscar, mais uma vez, o próprio, o místico, insólito,
indissolúvel “destino” sem fim. Ele vem desgastado, mas parece que
nasceu assim, com esse viés. Busca no vento qualquer coisa que não
perdeu dentro, outrora, na solidão das horas.
Desculpe-me,
terra insuportável
Parto da terra exorbitante...
Mas na primavera, tão fascinante
Como abraço frio de água!
Desculpe-me,
terra insuportável
Parto da terra exorbitante...
Mas na primavera, tão fascinante
Como abraço frio de água!
Sente-se, não tenha pressa,
não sou tão inteligente
Epígrafe único nome
Escritor poeta pobre...
Que mergulhou na piscina da garganta
Capítulo continua sendo
pairando sobre água e silêncio,
No seu fio curto de cobre...
Que para nadar e vir pra mim
Ambos doutores...
E vejo você à esquerda
Bem, no armário o monstro
Nessa casa tudo acertado
Em meados dos anos vinte...
E em seguida morto
Em meados dos anos vinte...
Afogou-se nas palavras
aquelas que nunca disse
Sem elas sem língua sem fala
em meados dos anos vinte...
não sou tão inteligente
Epígrafe único nome
Escritor poeta pobre...
Que mergulhou na piscina da garganta
Capítulo continua sendo
pairando sobre água e silêncio,
No seu fio curto de cobre...
Que para nadar e vir pra mim
Ambos doutores...
E vejo você à esquerda
Bem, no armário o monstro
Nessa casa tudo acertado
Em meados dos anos vinte...
E em seguida morto
Em meados dos anos vinte...
Afogou-se nas palavras
aquelas que nunca disse
Sem elas sem língua sem fala
em meados dos anos vinte...
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