You know, Amy...




Faz algum tempo tenho escutado essa moça. Uma Diva. Tenho compaixão por aqueles que se perdem no caminho, incompreendidos e sozinhos. A dor, signo, a coisa em si, é incompreensível e um tanto difícil de descrever, pois o colóquio só atente ao grito. Lágrimas despudoradas, intrépidas jornadas em busca de si mesmo. Objetos faltantes irrepresentáveis, sentiments from the back alley. Temer a morte é morrer duas vezes. Sinto, e sentir, conforme o Pravda (a verdade) de Mikail Bakhtin é também inalcançável e icognícivel. Interpretamos o objeto invisível, assim como a fome, o medo, a dor, a coragem de seguir vivendo. O frio que sinto, de seguir pleno, indica que tento me desapegar do osso. Completar o que sempre há de ser incompleto, indizível. Deus, alma, mundo. Ilusões de transcendência nas quais somos, estamos, cremos. Sem mais delongas. O decorrente paradoxo, próprios do homem que nos qualificam, não definem o gênero e espécie a qual pertencemos. A diferença nos faz únicos. Únicos e viemos e voltaremos. Estamos. Ser é questão de verbos. Sermos únicos, singulares, exclusivos é o que nos torna inusitados seres viventes. Nada que é humano me é estranho. Excepcionais talentos, como dessa moça, finda na equação dos meios e começos. Vale dizer que a síntese de um juízo final não é resultado exato de um diagnóstico. Não importa quem se candidata a perpetrar tal análise, o personagem kantiano, humano será inevitavelmente humano. Amigo, a que vieste? assim somos, estamos e seremos



únicos, únicos, únicos, insólito, únicos, únicos, únicos, únicos, únicos, únicos,
enigmáticos múltiplos de nós mesmos!

Mors omni aetate communis est!

Hodie mihi, cras tibi…



Ab imo pectore,

Gustavo Perez

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