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Pequenas
paisagens guardadas nas gavetas da memória, fazendo alusão ao título das noites
passadas. Pequena menina azul, você agora descansa em outros braços. Agora a
noite dança em seu compasso. Melodia previsível sem palavras. Digo-te em
segredo que há um altar quando acordo, durante do sono cortado por uma poesia
subconsciente. A situação de vulnerabilidade física talvez não seja consciência
de todos nós. Duas estrofes, de três versos e se perdeu e em alguma gaveta.
Nada desabona as palavras. A mesma paisagem de prédios e janelas, luzes
acesas, lua minguante. Zomba de mim com seu sorriso amarelo. Você liga pra me
procurar onda anda minha vida? Quem é essa galera? Você se esconde. A quem
mostraria sua realidade? Como tentar esquecer uma sina, um acidente climático.
Feito tentar esquecer a realidade, feito rasgar uma carta antiga, um recado que
não significa mais nada. Os sinos tocam à mesma hora, um dia mais.
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