21 e 21
O dia-das-mães é nesse domingo agora. Obriga os anjos e querubins a ter coração forte e cantarem em Vesperata, Moonlight Sonata. O que dizer? Pretendo fazer mais Ibope do que o final da novela-das-oito. O que dizer se toda mudez traz sangue e calafrios. Viver a Vida, fazer o que? Tudo começa pra um dia se acabar. Inclusive a novela. Filosofia de pára-choque de caminhão. Detesto fim de novela em que todos se casam. Todos os pares “ideais” se formam. Eu já estava aguardando. Felicidades, ainda que clandestinas, virão. O hoje me apraz cada vez mais, mas não quero começar de forma frenética. Minhas expectativas são poucas. Fazer um cardápio fantástico, conseguir executar e atender. Divulgar? Belo Horizonte é a cidade mais bairrista que eu conheço. O que não está em voga é o que vende, é o que está na Moda. “Lançar moda” em BH é fogo! Considerada uma cidade-piloto para teste de produtos. Não conheço povo mais desconfiado e generalizo. Eita ser humano. Perdoem-me os mineiros, aos quais admito e tenho orgulho de ser. Tenho orgulho de escrever silenciosamente essas minhas crônicas verborrágicas e paradoxais (sendo que a dita “culpa”, a dita cuja, é o demérito do ser humano. O ser humano é paradoxal. E eu me incluo nessa categoria e duvido que eu esteja errado. Certo ou errado, o paradoxo é contundente, é foda! Querer e não querer? Ser ou não ser? diria Will, mas é impreciso ser, viver, navegar. Navegar não é preciso porque, de fato, não se sabe o caminho pela frente, apesar de ser preciso ser vidente, e quando se navega pode-se enfim naufragar. Navega-se.) só satisfazem a mim. Ou não.
Banzai!
Banzai!
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