Amarelinha no morro
Sim, que é tempo de um tango rasgado, mas aos poucos a vida vai, retoma suas cores. Aprendi a distinguir entre mais de mil tons de cinza. Agora começo a ver, como no fim de uma subida, o horizonte despontando do outro lado do vale. Aos poucos vamos descer e conhecer as águas do campo. Vamos até lá para matar nossa sede. À noite, bem instalados ao redor de uma fogueira, tomaremos vinho. Brindaremos e contaremos histórias incríveis de outras épocas e outras culturas. Descansaremos o corpo. A alma estará plena de boas sensações, e vazia, “lavada” como as águas das nascentes. Então a vida não será mais como jogar “amarelinha” no morro.
Comentários
Beijos.
Ficou colorido!!!
=)
uma cena bucólica para mim que agora pertence a todos.
bjos,
Gustavo
a vida está mais colorida.