(fragmentos)
Pedro,
Não, não consigo mais parar de escrever. Outrora com o cachimbo na mão e, meu D., agora teclado com a ponta dos dedos da outra mão. Mas agora na cama segurando uma ponta e escorando o caderno, sigo entre aspas falando enquanto houver tinta nessa caneta hidrocor. Mas as regras da norma escrita não me deixam mentir. Não me deixam ir contra a lógica espacial que provem lá... da alfabetização. Noções espaciais. Em cima, em baixo, quando foi que tudo começou? Como foi que tudo isso começou? Deus...
O mundo
foi feito
assim
nesse
frisson
febril
sem
fim
Comentários