Caio Campos

Belo Horizonte, 20 de dezembro de 2013.


Caio,

Não sei por onde começar essa carta, o que em si já é um começo.
estou ouvindo Pavarotti and friends. Deve ser essa energia de fim de ano. Estou tenso. Sei que estou tenso porque quero dizer mais sobre mim mesmo do que perguntar ou desejar todos aqueles cuidados de mãe ou de amigo. Tenho ar preso no peito.
Digo que você me surpreendeu quando sabendo da sua viagem para Irlanda. Você me deu um orgulhoso imenso. Hoje é sexta feira e choro. Holy mother cuida de nós.
Ainda assim não me privo de desejar cuidados e espero que escreva sobre o novo panorama.
Você não acredita em Deus, eu sei. Deus excede a linguagem. Ainda sobre o crivo marxista que odeia o mundo e as máquinas, onde toda propriedade é roubo. Acho a barba do Papai Noel parecida com a de Marx. Acho que Marx podia ser o Papai Noel.
Fique bem. Aproveite ao máximo. Depois escrevo mais.
Abraço.

do amigo,


Gustavo

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