Dínamo da noite sem estrela
Dois mil e treze foi um ano ruim...
não soul
mais
eu mesmo
não soul
mais
eu mesmo
depois das horas
outro a
ser
o
outro a
ser
o
que era
abespinhado
apenas
Açucena caminha sobre o abismo...
abespinhado
apenas
Açucena caminha sobre o abismo...
Sei que não sou o único que sofreu.
Havia um corpo, e ele tremia
A carne pode tornar o espírito visível
o mundo é para os Vivos, quem são eles?
Desafiando a escuridão para alcançar o claro e quente
Ele era vento, quando o vento zurzia,
quem se ergue da carne ao espírito conhece a queda.
A palavra ultrapassa o mundo
e a luz da tarde se apaga sozinha
e apenas
Açucena enleva o céu telúrico
seu clímax visionário treslia
a laroz de caos e Todo tudo
A mim louco, o vento uso-me
A mim como eu devia ser
Apenas um grito na madrugada
Um vulto de fundo que vem dos olhos
da longínqua extensão do sonho
aventa o vento verso mira
e eu, o sigo
Havia um corpo, e ele tremia
A carne pode tornar o espírito visível
o mundo é para os Vivos, quem são eles?
Desafiando a escuridão para alcançar o claro e quente
Ele era vento, quando o vento zurzia,
quem se ergue da carne ao espírito conhece a queda.
A palavra ultrapassa o mundo
e a luz da tarde se apaga sozinha
e apenas
Açucena enleva o céu telúrico
seu clímax visionário treslia
a laroz de caos e Todo tudo
A mim louco, o vento uso-me
A mim como eu devia ser
Apenas um grito na madrugada
Um vulto de fundo que vem dos olhos
da longínqua extensão do sonho
aventa o vento verso mira
e eu, o sigo
Meu coração oscila com o mundo
meu coração é o mundo...
aquela coisa derradeira
de homem que aprende a cantar
o fantasma cicia um absurdo
alma de estrela, sal de fêmea
escorrega e surge dínamo
Embora repudiasse fronteiras
amo o mundo acima do sina
e a pós-imagem do olho íntimo
o que é visto recua
a eternidade definitiva apavora
assim o espírito procura
o caminho continua
Virando-se depois, voltando
ao pequeno riacho
estou nadando pra adiante,
assim suponho
o espírito caminha
fui para lugares desertos
o que está além jamais desmorona
a escuridão vem com as horas
Tomo a liberdade que uma vida breve permite
busco minha própria humildade
recupero minha ternura
quem tirou a escuridão do céu?
estou embriagado de vida
sim, sou eu
que o vento balança
vivo no extremo da luz.
às vezes penso que sou vários...
meu coração é o mundo...
aquela coisa derradeira
de homem que aprende a cantar
o fantasma cicia um absurdo
alma de estrela, sal de fêmea
escorrega e surge dínamo
Embora repudiasse fronteiras
amo o mundo acima do sina
e a pós-imagem do olho íntimo
o que é visto recua
a eternidade definitiva apavora
assim o espírito procura
o caminho continua
Virando-se depois, voltando
ao pequeno riacho
estou nadando pra adiante,
assim suponho
o espírito caminha
fui para lugares desertos
o que está além jamais desmorona
a escuridão vem com as horas
Tomo a liberdade que uma vida breve permite
busco minha própria humildade
recupero minha ternura
quem tirou a escuridão do céu?
estou embriagado de vida
sim, sou eu
que o vento balança
vivo no extremo da luz.
às vezes penso que sou vários...
esse poema para Cristina Siqueira
Comentários
"... e saltamos nós ,a sós,no escuro das almas mutantes,acima da turbulência e ecos do passado presente,mergulhados no vácuo da rota lado a lado como se estivéssemos juntos por séculos esperando pelo dia em que poderemos nos dar as mão"
Você nem sabe como fico feliz com a luminosidade do teu poema ...precioso para mim.
Beijos...amado *
Cris