Nota
Há duas semanas minha amiga Brisa Marques estreou uma coluna
no blog. 
Conversávamos pelo Facebook quando eu pedi que ela escrevesse um texto para o Papagaio
Mudo.  Lembro que nesse dia nenhum dos
dois sentia-se muito bem. O ruído do hipertexto a incomodar, ainda que reine o
mais absoluto silêncio. O pensamento dinâmico emocional energético e seus
efeitos colaterais. Além do fato de ficarmos obrigatoriamente imediatamente ligados
em nós mesmos o tempo inteiro. Isso causa aflição, sem dúvida. 
É o mal estar da civilização. É, digamos, “preço que se paga”.  
Ainda assim, nos divertimos trocando algumas angústias veladas, mas sinceras. 
Brisa é uma mulher muito educada. 
Nunca houve lacunas ou falta de conexão em nossos diálogos. Fora o inevitável
sentido polifônico. 
Ela leva a sério o que faz.  
Acho que levou tão a serio meu pedido que, enquanto trocávamos secretos solipsismos, ela já estava a
escrever. Texto que foi publicado, por ela mesma, no mesmo dia. 
Hoje, desenhando lá fora debaixo do sol, percebi a importância com levava aquela
distração.
Lembrei em seguida de uma coisa que Nietzsche escreveu:
A maturidade do homem consiste em ter reencontrado a seriedade que em criança se colocava nos jogos.
A maturidade do homem consiste em ter reencontrado a seriedade que em criança se colocava nos jogos.
Divertir-se, epistemologicamente, significa sair de si.
Bem, ela se diverte fazendo o que faz. 
Vida longa a nossa parceria!
Evoé!

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