Antes do amanhecer
Belo Horizonte, 13 de agosto de 2014.
Ano do cavalo.
Pesseguinho,
Consagro a hora em que a maioria das pessoas dorme para deixar escapar a inspiração. Espero sinceramente que minhas palavras não sejam em vão.
Não quero rimar amor com dor, amante, amigo, irmão...
Agora, as vozes do abismo concebem o grande adeus. O tipo de tchau mais triste que existe. Idealizam o denso momento. E o passado pressente a indelével comoção.
Enfim, o medo e a distância lembram aquele nascer do sol que nunca chegamos a ver. Nele, um minuto sem desejo se perdeu. Pela estrada da vida, pela via das dúvidas. Erro e pecado pesaram solitários.
Carinho e cuidados chegaram sedentos à beira do rio.
Bem nos amamos como nunca viu.
Então, a despedida inexiste.
Amanheceu.
Gustavo
hoje será um dia feliz...
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