...das festas das seculares procissões
O conjunto das funções não tem um núcleo, meramente ou, apenas narrativo. Não
se importa com a distância, pois não há extensão entre as funções cardinais
e/ou não se unem em uma só mediação catalítica. As funções se redistribuem. Não
onde eu possa chamar de núcleo. O sintagma narrativo não é o artifício de uma
extensão horizontal sequencial de um relato, Tudo é relativo. Nada é causa,
nada é efeito. O efeito, quando arremessado em mar aberto retorna à origem,
deixa de ser. É rizomático. O efeito coexiste em léxico conceitual múltiplo e
independe da causa, ou origem. Não há sequência, senão a geografia
multidimensional, hipertextual, transdimensional de cada sin-signo indicial
remático. A forma não se estrutura, e a estrutura formal portanto inexiste.
Peças individuais exercem sentido de verticalidade semantizando o sintagma da
poética indicativa. Correlatos não são processuais e metafóricos. A metáfora
torna-se a coisa em si kantiana. A antimetáfora está fora desse conjunto, pois
não há conjunto conjuntivo comutativo. É a desconstrução da análise literária. Liberta
a escrita para a multiplicidade de definições. A realidade é avaliada como uma
construção social e subjetiva. A enfoque possibilita a diversidade de métodos.
Em contraste com o estruturalismo, que não afirma a independência e
superioridade do significante em relação ao significado, sendo os dois são inseparáveis.
A mensagem pós-estruturalista não observa significante e significado como essenciais,
e possibilita a divisão dos mesmos. A radicalização e a superação da
valorização ontológica da linguagem heideggeriana e uma perspectiva antidogmática
e anti-positivista. Nenhuma prerrogativa gnosiológica ou axiológica tem acuidade
essencial. A tronco rizomático da
narrativa propõe a análise das formas simbólicas da linguagem como
constituintes da particularidade subjetiva e singular, do que como estabelecidas
por esta. Não existe verdades absolutas. A
grande limitação do método estrutural deve-se à elaboração de conceitos
instrumentais que não são capazes de solucionar o problema do valor
artístico, pois a caracterização do discurso literário ou a descrição estrutural de uma obra não explica as razões de sua beleza.
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