Carta
Vem chegando a época natalina, ele entra em transe. Liga. Quer me ver. Eu incondicionalmente me comovo me apaixono e tudo começa outra vez.
Desde o natal do ano passado quando me desiludi mais uma vez, passei a virada do ano e quase todo ele no espírito da amizade. Foram encontros casuais onde não houve beijos ou toques além do natural carinho amigável. Conversas no Messenger, até que Caiocito me convida para finalmente conhecê-lo, e então o Gus estava lá. Reencontrou-me, e suavemente, voltamos a nos falar. Eles estavam programando uma feira e, Gus estava lá na inauguração para recepcionar as pessoas. Fui sem intuito aparente de reatar. Porém, apesar da carência, não fui mais que uma carinhosa amiga em tempos difíceis. Ele me beijou. Nada de absoluto ou permanente. Nesse dia a gente ficou. Depois de 11 longos meses de exercício e procura de novas aventuras, eu me rendi mais uma vez aos seus encantos beatneak.
Entretanto, nada mais havia se decorrido até o início de dezembro quando em um acesso de emoção, Gus recorre outra vez à minha presença. Dessa vez, já não pude me conter. Fui a sua busca, pois sabia que estava sofrendo, e de alguma forma poderia ampará-lo. Véspera de vestibular, 11 da noite, saí do trabalho e fui até sua casa. Ele já havia caído no sono. Fui embora. E no outro dia, após a prova nos encontramos. Ele estava, desestruturado, com a canela e boca arrebentadas. Bêbado e injuriado me levou pra sua casa, permaneci, ao seu lado. E pouco a pouco, nos aproximamos, em beijos. Como dois namorados.
Mesmo ouvido suas lamúrias e reclamações sobre meus e seus problemas, pouco a pouco, as idéias brotaram de sua cabeça. Passeamos, fomos na casa de um amigo, trocamos carinhos. E me deitei com ele. Uma forte emoção, mais forte que eu, ou todos os outros, brota de dentro de mim por lágrimas, não conseguia me movimentar durante o sexo. Foi muito forte a emoção psíquica. Como se houvesse quebrado uma barreira que tinha desenvolvido durante esses longos 11 meses. Então o mês de Dezembro foi decorrendo. Gus projetou o Happening Natalino. Lá, apenas um beijo me tirou do ar. Ele me pediu para ficar na sua casa. E dormimos sossegados por calores internos, como antes, há alguns anos atrás.
Porém uma brisa de discórdia planou. Boatos escandalosos vieram obstruir, aquele re-início. Tentei apará-lo. E o ano novo virou. Quase como esperava. Não me desiludi nem um pouco com ele, pois já sabia o que poderia vir. Mas cansada doente, não podia me manter longe dele. Não queria me implodir, mas não consegui convencê-lo de que queria ir. Que precisava descansar e que não poderia deixá-lo ali, ao léu.
Sabe o que mais me angustia, é saber que quando terminamos, disse à outra que cuidasse dele. Que não o deixasse desamparado. E ela o deixou em pior estado. Qual o que, mesmo estando ao seu lado durante todo o tempo que me permiti, não sabe como proceder.
E enquanto isso me arde o peito, a vontade de estar ao lado daquele que tanto amo. Mas que não sei o que verdadeiramente sente por mim. Já que imerso em estados latentes de emoções que estão há tempos desordenadas em busca de sucesso.
Oh, meu amor, racionalize! Não sei mais o que faço para me conter. Estou em processo de loucura.
Desde o natal do ano passado quando me desiludi mais uma vez, passei a virada do ano e quase todo ele no espírito da amizade. Foram encontros casuais onde não houve beijos ou toques além do natural carinho amigável. Conversas no Messenger, até que Caiocito me convida para finalmente conhecê-lo, e então o Gus estava lá. Reencontrou-me, e suavemente, voltamos a nos falar. Eles estavam programando uma feira e, Gus estava lá na inauguração para recepcionar as pessoas. Fui sem intuito aparente de reatar. Porém, apesar da carência, não fui mais que uma carinhosa amiga em tempos difíceis. Ele me beijou. Nada de absoluto ou permanente. Nesse dia a gente ficou. Depois de 11 longos meses de exercício e procura de novas aventuras, eu me rendi mais uma vez aos seus encantos beatneak.
Entretanto, nada mais havia se decorrido até o início de dezembro quando em um acesso de emoção, Gus recorre outra vez à minha presença. Dessa vez, já não pude me conter. Fui a sua busca, pois sabia que estava sofrendo, e de alguma forma poderia ampará-lo. Véspera de vestibular, 11 da noite, saí do trabalho e fui até sua casa. Ele já havia caído no sono. Fui embora. E no outro dia, após a prova nos encontramos. Ele estava, desestruturado, com a canela e boca arrebentadas. Bêbado e injuriado me levou pra sua casa, permaneci, ao seu lado. E pouco a pouco, nos aproximamos, em beijos. Como dois namorados.
Mesmo ouvido suas lamúrias e reclamações sobre meus e seus problemas, pouco a pouco, as idéias brotaram de sua cabeça. Passeamos, fomos na casa de um amigo, trocamos carinhos. E me deitei com ele. Uma forte emoção, mais forte que eu, ou todos os outros, brota de dentro de mim por lágrimas, não conseguia me movimentar durante o sexo. Foi muito forte a emoção psíquica. Como se houvesse quebrado uma barreira que tinha desenvolvido durante esses longos 11 meses. Então o mês de Dezembro foi decorrendo. Gus projetou o Happening Natalino. Lá, apenas um beijo me tirou do ar. Ele me pediu para ficar na sua casa. E dormimos sossegados por calores internos, como antes, há alguns anos atrás.
Porém uma brisa de discórdia planou. Boatos escandalosos vieram obstruir, aquele re-início. Tentei apará-lo. E o ano novo virou. Quase como esperava. Não me desiludi nem um pouco com ele, pois já sabia o que poderia vir. Mas cansada doente, não podia me manter longe dele. Não queria me implodir, mas não consegui convencê-lo de que queria ir. Que precisava descansar e que não poderia deixá-lo ali, ao léu.
Sabe o que mais me angustia, é saber que quando terminamos, disse à outra que cuidasse dele. Que não o deixasse desamparado. E ela o deixou em pior estado. Qual o que, mesmo estando ao seu lado durante todo o tempo que me permiti, não sabe como proceder.
E enquanto isso me arde o peito, a vontade de estar ao lado daquele que tanto amo. Mas que não sei o que verdadeiramente sente por mim. Já que imerso em estados latentes de emoções que estão há tempos desordenadas em busca de sucesso.
Oh, meu amor, racionalize! Não sei mais o que faço para me conter. Estou em processo de loucura.
Liberté!
Comentários
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Danke shön!
vou linkar As Minhas Romãs - O ténue fio da memória que nos une infinitamente. Kann ich?
Küsse
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Adoro pessoas de punho firme. Realizam rápido!
prefiro acreditar que 11 pode ser duas vezes o começo ou apenas que nove é o fim e declínio o começo do recomeço o final de um ciclo que se prepara para o inicio de outra década - um ciclo marcado pela contagem do nos, no total de dez.
zero tem significado - o fim o nada a priori
1 - começo início possibilidades
2 x 1, duas vezes início
2 risco
2 risco
0
0
9 fim que está próximo do início
- vitória dos que chegaram até aqui.
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televisionada