Dínamo da noite estrelada
The Great Gatsby
para ler ao som de Chet Baker, de preferência Moon and sand.
Eu com o lábio costurado, como disse minha irmã “meia boca”, Liberté me
chama pra sair pra jantar na sexta. Tento entender aquele poema do
Drummond
João amava Tereza que amava Raimundo que amava Maria que amava Joaquim
que amava Lili que não amava ninguém – segue...
Poxa, como a vida pode ser assim e ninguém efetivamente conseguir amar
ninguém? Amei certo tipo de pessoa de quem guardei ódio e amor no coração, que,
como todo ser humano, tem a necessidade de meter, andar de moto, beber, se
divertir - sair de si. Pena que eu ainda sinto algo por ela ter me revelado
minha profunda ignorância de levar uma vidinha mais ou menos. Estou usando
óculos. Descobri minha pequena e profunda miopia, mas nesse caso, o ano de 2007
foi para mim um caso de cegueira total. Estive fora do meu habitat natural, sei
lá qual ele é.
Pesseguinho me chama para jantar, hoje é sexta e não fomos numa cantina
italiana que queremos ir desde que nos conhecemos. Pedacinho-de-carne-tentação
chama para me jogar na Mary in Hell. Sei lá onde fica o inferno. De qualquer
forma sinto-me ligeiramente pround. Esgotam-se as forças, acaba
energia, mas no fim não há fim não acaba. Segue em compreensão na linha do bem,
do religare ao etéreo ao ser menos cético. A fé é um
veneno-medicamentoso, como o curare. Tudo depende da dose. Paralisa-te e
anestesia te dopa te mata. Nesse momento de pleno desespero é que se começa a
pensar no etéreo, no que vive além da vida. Minha meta freudiana de agora em
diante é “se perdoe e vá em frente” (ou paras as frentes). Sem
mais esse amor romanticuzinho entre a lua e areia,
Oh,
wheeeeen shall we meet again
Comentários
Beijos meus
Morris
fontes articuladas
luares fotoquímicos
abraço cativo educativo
Tadzio