cancioneiro
Baila la Rumba! foi aqui que eu nasci. diante d uma página em branco. ando agora por preencher de lembranças o papel. lembrando de alguma coisas, todas boas, nada de ruim vem à minha memória. Somente a coisas boas q vivi com a Pearl, a sensação de paz que sentia quando ligava pra Mildy, enquanto estava no Rio sob pressão. Os passeios de Jeep com a Pearl pelas estradas, quando ninguém sabia onde estávamos, de navegar pelas montanhas do santuário com a Pesseguinho, os quinze dias que passamos caminhando na Chapada Diamantina... momentos que vivi na Patagônia argentina, o Chile! as Torres do Paine, os lagos e glaciais, os picos de Big Wall, lembranças da caminhada mística na Bolívia e caminhos do Incas no Peru a la Pacha Mama. a escalada em móvel no nas agulhas do Frei. os abrigos os amigos que fiz pela estrada. Tudo me segura agora aqui, onde eu nasci, mas queria escrever mais uma página no livro da minha vida, cruzar o Atlântico até o extremo oriente chegando ao Pacifico norte. não consegui perder esse espírito aventureiro. mas todos esses caminhos me dão medo. medo q tenho de nunca mais voltar de me perder para sempre nas estradas da vida, de ser um errante, um barman de pouca cultura... e só. Não nunca fincar pé. é paradoxal, a palavra tenta nomear a cor assim como a cor tenta retratar a realidade. a filosofia é assim, de cada um. tento me desvencilhar de quem me prende ao mesmo tempo q quero proteger abraçar galantear beijar, deitar no colo lamber umbigo fazer cafuné falando a língua do amor. nossa! realmente não tenho medo de ser piegas. éramos seis antes da chegada dos netos. eu tinha oito anos quando Gabriel nasceu...
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