o super ciclone
Desenho a noite como um peixe morto e a imagem, o odor, a tessitura. movendo com agilidade, alerta e perspicaz. já vasculhamos exaustivamente os dados da caixa-preta, mas não chegamos a nenhuma resposta conclusiva (pelo menos eu, a não ser a de me mover pras frentes de batalha. tempos de guerra templos de paz.). Ouvimos várias vezes as últimas mensagens emitidas pela tripulação, checamos os dados que resgatados em contraposição aos que se perderam. conferimos esses dados com a expedição divina aeroportuária. as conseqüências da tragédia ainda não foram totalmente avaliadas, mas teme-se que seja muito difícil superar as perdas e danos (morais) ainda ricocheteando com saudade obrigatoriamente comedida. Como explicar o que passou é passado e nunca deixará de ser o presente se descortina à minha frente e logo adiante dos meus olhos orgânicos materiais, vejo o futuro. Submerso nessas águas boas límpidas cristalinas da boa vibração que tem o poder de aliviar as dores da alma, essas intangíveis e incognoscíveis. éter . Voarei a mesma linha aérea. nunca embarcaria num troço que não fosse um veleiro ou uma canoa furada.
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