pastilhas matinais II
Houve um tempo em que precisava tomar diariamente minhas pastilhas matinais. A doutora Tara Shy acompanhava o meu tratamento me recomendou que fizesse uma pequena (ou grande, sei lá) cirurgiamoral. foi quando eu conheci Bruna Gil neurocirurgiã das palavras, cansada de romances ordinários de uma vida pacata, pediu que eu fizesse unsrabiscOs. Ao findar das horas, marcamos a próxima consulta com café e pó de queijo bem quentinho, derretendo manteiga. No caixaamarela, bar de alguns filósofos abstracionistas, que anda meio abandonado, encontrou por acaso o Edson Jr. - ele me dizia que o breviáriosetentia havia sido enfestado de spams e spys e discutíamos semiótica tomando Domec. No dia da consulta lá estava eu morrendo de medo, mas pronto para entrar na sala de cirurgiamoral. Pleno de coragem pronto para uma nova renovação ampla e drástica e redundante. cheio de vida e paciência. a maior das virtudes. navegando no meio da escuridão da Paleontolinésia, encontrando-me. sabia q estava preparado para atravessar um ponto cardeal, mas saí de lá bem sem saber o que aconteceu, anestesiado... porque minhas palavras se reavivaram? porque ainda sinto aquele seu cheiro de fêmea? por que mais Tempo passo menos me aproprio do Espaço? Bem, a Bruna disse-me, em outra consulta, aquilo era apenas uma medidaprovisória, que às vezes eu iria titubear e não encontrar tantas respostas, às vezes só mais perguntas. Eu não seria mais acometido daquela enfermidade, mas frisou que aquela fora apenas uma medidaprovisória. medidaprovisória, cheia de tanta inteligêngia e gloria. gloria diária de nome desconhecido, que pareceu durar dez anos... e parece que a gente se conhece há tanto tempo e há tempo se gosta...
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dedicado aos amigos blogueiros...
Comentários
abraços
hellen
:)
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lesinho.
:)
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abraço.
é sempre um prazer recebê-lo aqui no papagaio. apesar de não discutirmos semiótica...
abraço,
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