Self-portrait
eu Gustavo
Karl - That time I was Karl in Chaos
Espaço-Tempo
E aí mon cherry? como é que vai essa beleza toda? essa doçura e riso irresistíveis? essa nossa candura frente à loucura? Enfrente a si mesmo! digo-me todos os dias, mas estou perdido já nem sei.
“De frente ou de lado/ sempre tem gente olhando/ olhando ou sendo olhado (...) raros olham pra dentro/ já que dentro não tem nada/ apenas um peso imenso/ e a alma esse conto de fadas.”
Leminskyei, pois o fardo é muito grande, ignorar a dor de um dicionário, indiciar o peso do amor eu te amo e não saber mais nada sobre nada condenado por perdas e danos e não sobrar um chão pra se pisar e não se sobrar em si para contar, soçobrar, subir o pé de feijão do infinito, lutar com gigantes, ter medo, qualquer joão curioso nervoso e suspenso no ar. Se nas altas altitudes não cruzei com Zaratusta, procurei Zaratustra, mas dele não recebi nenhum recado. Agora que o sol se põe eu descendo montanha me levo de volta a mim mesmo o mesmo vale esmo de mim mesmo. Valha de mim o que ainda vale. Valha de mim o que ainda valho, senão um anjo com os olhos no infinito, uma gota de orvalho e um olho caído de poeta. Vai sol! mas inda brilha o seu bem estar a brilhar, a sorrir cauteloso. Minha casa não tem palmeiras onde canta o bem-te-vi amor que agora vejo é amor que nunca tive, sem exílio, sem beijo sem madrugada. Cego. Eu desço a montanha enxugando lágrimas do vodka sem pote de ouro, sem saco de moedas, sem pacote, sem tesouro. Sentindo-me daqueles que vive longe, se numa ermida distante, como padre Sérgio, e trocam sorrisos de olhares mortos quando se cruzam,
E aí mon cherry? como é que vai essa beleza toda? essa doçura e riso irresistíveis? essa nossa candura frente à loucura? Enfrente a si mesmo! digo-me todos os dias, mas estou perdido já nem sei.
“De frente ou de lado/ sempre tem gente olhando/ olhando ou sendo olhado (...) raros olham pra dentro/ já que dentro não tem nada/ apenas um peso imenso/ e a alma esse conto de fadas.”
Leminskyei, pois o fardo é muito grande, ignorar a dor de um dicionário, indiciar o peso do amor eu te amo e não saber mais nada sobre nada condenado por perdas e danos e não sobrar um chão pra se pisar e não se sobrar em si para contar, soçobrar, subir o pé de feijão do infinito, lutar com gigantes, ter medo, qualquer joão curioso nervoso e suspenso no ar. Se nas altas altitudes não cruzei com Zaratusta, procurei Zaratustra, mas dele não recebi nenhum recado. Agora que o sol se põe eu descendo montanha me levo de volta a mim mesmo o mesmo vale esmo de mim mesmo. Valha de mim o que ainda vale. Valha de mim o que ainda valho, senão um anjo com os olhos no infinito, uma gota de orvalho e um olho caído de poeta. Vai sol! mas inda brilha o seu bem estar a brilhar, a sorrir cauteloso. Minha casa não tem palmeiras onde canta o bem-te-vi amor que agora vejo é amor que nunca tive, sem exílio, sem beijo sem madrugada. Cego. Eu desço a montanha enxugando lágrimas do vodka sem pote de ouro, sem saco de moedas, sem pacote, sem tesouro. Sentindo-me daqueles que vive longe, se numa ermida distante, como padre Sérgio, e trocam sorrisos de olhares mortos quando se cruzam,
não afrontar ninguém
sumiu momentos no espaço.
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Comentários
Essa é pra você.
Beijos,
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Vai pro papel um dia novamente.
Você leu?
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Self-portrait
os bons são únicos!
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