Degas
Guardamos nossas forças, empenhamos nossos esforços em arquitetar a trama, colocamos nosso corpo e alma, ouvidos atentos sentimentos, buscamos talentos, a sonoridade ambientação quando se é livre do coração livre de angústias demasiado complicadas para obterem resposta. Passa tempo e os ventos que me trouxeram até aqui que também passaram. Vivem revoltosos lá fora em busca da minha presença e eu mesmo sedento de ar puro, caminhante das montanhas, perguntem à liberdade, mas qual liberdade? onde está você? e se tudo se trata de uma trama, talvez não muito bem elaborada. Então a vida se torna uma aula de dança, saindo da sala dos moribundos diretamente para o salão. O palco, um circo navegante da matéria onde fica o epicentro do meu cérebro, volto a dizer, meu mundo é poetizar. Faço do jeito que bem queira, uma queixa se esgueira de um lamento, uma gueixa uma deixa um momento que não quis soltar ao vento, quis aprisioná-lo dentro de mim, na minha calma cotidiana e monástica que de repente, assim como as forças inexplicáveis da natureza, saem como um furacão. Quero deixar claro um dia turvo que se tornou incenso queimado e deixou apenas o perfume de sua fumaça.
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Comentários
Dói? Lembra o que falamos sobre a poeira? Mantenha-se longe dos ventos revoltos. Eles desistem, tentam achar caminhos e acabam se perdendo...bobos. Eles cansam, nós é que não devemos cansar.
A dança nunca deixa a música! È bela, é calma, é moça, é linda, descansa, relaxa, adormece e alegra. A fumaça já passou. As forças não são para serem guardadas, são para ser gastas.
Abraços
Existem dores que só o tempo vai curar, mas saber que está passando também é uma dor.
Beijos,
Gustavo
Beijos.
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Tens razão, nunca fui muito bom enxadrista. Refazer a tática... isso é bom.
Beijos,
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Você é um POETA!! Como não nos apaixonarmos por tão belas palavras?